Tarde da noite, me pego pensativa, analisando o efeito das cicatrizes na vida da gente, o quanto o apego ao passado pode ser pernicioso, dolorido…
Quando falo de cicatrizes, falo das emocionais, as quais podem deixar marcas muito fortes, profundas, visiveis…
O quanto do que acredito hoje é fruto das frustações que vivi? Tenho tido dificuldade em reconhecer a mim mesma, em entender o que sinto, no que acredito, em quem acredito…
Conversando ontem com minha irmãzita, divagamos sobre a bagagem emocional que carregamos e o quanto esse peso tem nos tolhido de agir, tem nos aprisionado em questionamentos sufocantes, tem comprimido o peito e carregado os ombros… e o corpo fala, oh se fala…
Mas o que ele quer nos dizer exatamente? Como interpretar os “gritos de liberdade” do corpo? Como nos livramos de todo esse “peso extra”?
Já dizia meu vô Levi querido: “Quando a cabeça está ruim, o corpo padece”
E em busca de respostas acabo esbarrando sempre em duas palavras: AMOR E FÉ.
Tenho o costume de ler livros de mensagens, de positividade, e me deparei com o seguinte texto:
” A maldade sufoca o amor. As decepções amortizam o amor. A falta de amor vira medo. O amor incondicional vira simplismo. Não devemos amar indiscriminadamente, nem evitar amar totalmente.”
E não pude concordar mais!
Quem deseja o mal, colhe mal maior…
Quem evita se fecha, se enclausura e sofre…
Quem escancara, quebra a cara…
Quem tem medo, se acovarda e se engessa…
Seria possivel um equilibrio?
Nunca fui fã do radicalismo, do 8 e do 80, tento sempre basear minhas escolhas e me nortear pelo 40, pelo meio termo, mas nossa, como é dificil achar esse equilibrio, como é trabalhoso se desvencilhar do passado e ir deixando essa bagagem pelo caminho, como é dificil se soltar dessa couraça que vamos criando no decorrer dos anos…
Queria saber viver mais um dia de cada vez, esperar menos, me desapegar de sonhos impossíveis, de amores inviáveis, de batalhas já perdidas…
Dia-a-dia busco arregaçar as mangas em busca do OTIMISMO que insiste em se esvair, que se abala pelos acontecimentos que desestruturam, pelas perdas não esperadas, pelas surpresas que a vida nos oferece…
Volto a falar em gratuidade, em resignação e aceitação e acima de tudo em FÉ, fé no hoje e no amanhã, fé no plantar para colher, fé na vontade de ser melhor, de vencer os medos, de espantar os fantasmas e eliminar as más vibrações…
Vibremos na SINTONIA do amor, sejamos mais caridosos, perdoemos infinitamente mais e acima de qq coisa, evitemos JULGAR.
As cicatrizes são parte da gente e não creio ser possivel eliminá-las, mas com certeza é possivel aceitá-las, respeitá-las, encará-las como parte da caminhada, parte dos tropeços, e tenhamos poucas ou muitas, não importa, cada uma delas teve seu papel, basta que lancemos sobre elas um olhar de ternura e não de raiva, e uma compreensão de que é preciso dar-lhes menos peso, pois a leveza está em nossos corações…
Façamos isso e tenho certeza de que o peso extra não será assim tão pesado, pois além de tudo, nada nos é dado sem que tenhamos a capacidade de carregar, não é mesmo???
Eu quero um band-aid da marca “Jó” pra cobrir as cicatrizes, hehe… E que venha a leveza, amiga linda, mesmo com todo o excesso de bagagem! Beijos mil!!
Ohhhh amiga, Jó é nosso aliado forever, hehehehe!!
E ter amigas como vc trazem uma leveza IMENSA e um amor incondicional!!
Que venham os otimos momentos!! Bjuuus
Chego a conclusao de que o tal ‘equilibrio’ nao existe como um estado de permanencia, mesmo porque nao ha vida sem movimento. O objetivo entao passa a ser encontrar um movimento em ondas suaves, ao inves de picos e vales.
Assim, ‘surfamos’ a vida, aproveitando a energia de cada onda para ir em frente.
Ohhh Melzinha,
Vc sempre com as sábias ponderações amiga!! Que benção!!
Com certeza esse equilibrio pleno e permanente nao existe, e o X da questao é lidar com isso né?
Que venham as boas ondas pra gente surfar com paz na alma e leveza no coração, heheh
Bjus e brigada sempre
Como sempre você Lú, mexendo com a gente nos emocionando com essas palavras fortes e sinceras.
É muito bom ler e receber tanta coisa boa nestas linhas que você escreve.
Obrigado novamente por partilhar com a gente seus mais profundos sentimentos.
Te amo!
Ohhh Rê querida,
Brigadíssima pelo carinho e por me acompanhar!!
Te amo muito e seeempre amiga!!
Bjuus mil
Lú! Perfeito seu texto…
Como sempre palavras que nos fazem pensar…Onde está esse equilibrio? Sempre procuramos um estado de solidez que nao existe..sabe porque? Porque a vida é assim, precisa ser vivida, corrida e aproveitada. A dores servem tambem para nortear nossos caminhos e decisões… Afinal a vida é feita de escolhas…
Mil bjus amiga linda!
Ohhh Ciça querida,
Emocionei com seu comentário, q fofa vc!!
Muito bom vc dividir todo o conteudo que tem, com certeza a vida é feitas das nossas escolhas e temos q saber vivê-la com mta leveza né?
As dores sao mesmo parte da caminhada e se nao as tivessemos nao estariamos aqui ne?
Brigadissima pela bela participaçao no blog!
Bjus mil lindona!
Ai Lu,
Como é difícil permanecer imune a tantas coisas negativas que acontecem né…
Acho que a maturidade nos trás muitas coisas boas, uma delas é a busca desse equilíbrio que ao meu ver é quase impossível de ser atingido, mas que continuamos buscando dia a dia.
E apesar de tudo vamos vivendo e sendo felizes, um dia de cada vez!
Beijos Kiki.
Com certeza Kiki,
O equilibrio é dificilimo de alcançar, mas devemos continuar buscando né?! A maturidade ajuda um cadinho, hehehe!
Bjus e brigadao pelo comentário super relevante!!
Olá.gostei do tema. também passei por muitos momentos que mudaram a minha forma de ver e agir diante da vida.Acho sempre mudam de rumo com o tempo e as necessidades,e temos de ir nos adaptando á nova realidade instalada. Certa vez alguém me falou:”O ser humano se adapta à tudo”.hoje alguns anos depois entendo que isso tem um fundo de verdade:Nos adaptamos ou no afudamos. Desculpe escrever tanto.bjos
Muito obrigada Ester, me surpre, endi c um comentario depois de 5 anos q escrevi : )
E vc tem toda razao, precisamos nos adaptar!!
Bjos